Existe um local isolado da Ásia que merece ser estudado pontualmente. Além de ser de uma beleza ímpar, traz consigo a inquietação dos curiosos, e a dúvida que não quer calar: Estará, ali, a fonte da juventude?

Irmãos Hunza, Agustinus Wibowo
Irmãos Hunza, Agustinus Wibowo

O Vale do Rio Hunza, nas montanhas do Himalaia, abriga segredos que desafiam a ciência, especialmente no que se refere à longevidade de seus trinta mil habitantes, cuja origem permanece sendo objeto de suposições.

A três mil metros de altitude, o povo hunza se banha em águas geladas, cultiva uma alimentação natural, e se mantém em constante atividade laboral, o que pode viabilizar os inúmeros casos de adultos que praticam esportes até os cem anos de idade.

É comum mulheres hunzas ainda serem férteis até os sessenta e cinco anos. Outras, aos quarenta, aparentam ser adolescentes. Não conhecem doenças graves e conseguem viver sempre de bom humor, sem tensão e sem estresse. Falam um idioma próprio, o Burushaski, que ninguém domina, além deles, e tem sua própria religião que, embora se assemelhe ao Islamismo, denomina-se Ismaelita. Possuem taxa de alfabetização próxima aos 95%.

Entre tantos cenários desenhados pelas incontáveis publicações sobre o Vale do Hunza e seu povo longevo, fica a dúvida que todo turista vai revelar: Como chegar lá? Onde ficar, onde comer, o que fazer?

O Vale do Hunza é servido pela mais alta rodovia pavimentada do mundo, a Karakoram Highway, que liga a região de Xinjiang, na China à região de Gilgit–Baltistan, já no Paquistão.

O jornal “The Guardian” classificou a região como sendo um dos melhores destinos turísticos do Paquistão. Há algumas companhias de vans e ônibus que servem a região, sendo a NATCO (Northern Areas Transport Corporation) a maior delas. O ponto de saída mais próximo é a cidade de Gilgit, no Paquistão, que também pode ser acessada através de vôos com duração de 1 hora, operados pela Pakistan Intl.Airlines, partindo de Islamabad.

Tanto Gilgit, quanto Hunza, possuem opções de acomodações a preços módicos, incluindo motéis mantidos pela empresa oficial de turismo do Paquistão.

Para quem aprecia boa leitura, segue abaixo o link para a versão em PDF do livro “Hunza – The Lost Kingdom of Himalayas”. (Em inglês). http://biblelife.org/Hunza%20-%20Lost%20Kingdom%20of%20the%20Himalayas.pdf

PTDC Motel, Chinnar Inn
PTDC Motel, Chinnar Inn
Info: www.tourism.gov.pk/how_to_get_there_northern_areas.htm
Informações Turísticas e Passagens Aéreas: tourism.gov.pk

Fontes: Tourism.gov.pk | Saiporai.com | biblelife.org | JornalQ | Jornalismo Colaborativo

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